Hoje acordei com vontade de gritar o amor... AMOR; eita palavinha
magica, meio que inexplicavel com palavras, mas completamente endendido
nas atitudes...
Existem diferentes formas de amor (ou de amar) e é sobre isso minha colocaçao hoje, as diferentes formas de amar...
Podemos iniciar, pelo mais famoso e menos praticado: AMOR INCONDICIONAL, mas o que seria esse "tao famoso amor"?
Na minha opiniao, o amor incondicional, vem co-relacionado com o amor
"livre", ou seja, independente de qualquer coisa, TE AMO. Nossa
sociedade é voltada a definir esse amor como um amor de sangue, afinal,
somos desde pequenos, instruidos a amar a familia... os pais, irmaos,
tios... enfim, todos os que sao muito proximos e que hierarquiamente
nossos pais (primeiros educadores na vida de um ser humano) amam... Acho
até legal que exista esse direcionamento, mas obviamente, depois que
crescemos e viramos "seres pensantes" começamos a afunilar essas
pessoas. O que acontece mais normalmente nas familias numerosas. Dificil
uma pessoa que tem apenas um irmao poder entender bem o sentido dessa
colocaçao, porem se voce conversar com uma pessoa que vem de uma familia
numerosa, fica mais facil de entender... As questoes da afinidade, da
solidariedade, da cumplicidade e etc com algum irmao mais do que com
outro, ja demonstra um amor maior ou menor (embora muitas pessoas nao
admitam)
O amor incondicional dentro de um relaionamento afetivo, é quase
inexistente, conheço pouquissimas pessoas que possuem essa elevaçao
espiritual, pra adimitir primeiramente que ama alguem que "nao é seu" e
mais ainda, auxiliar e despreender-se a tal ponto sabendo que essa
pessoa ama ou deseja outra. Nesse momento, atraimos um sentimento muito
forte dentro de nos mesmos, e esse sentimento pode vir em forma de
diversos nomes; egoismo, orgulho ferido, egocentrismo, etc.
A segunda forma de amar que quero comentar aqui é o amor platonico,
ahhh... esse amor que normalmente é o primeiro na vida de um ser humano.
Quando entramos na pré adolescencia, estamos "nascendo" em uma nova
fase, e com isso experimentando muitas coisas. Semelhante a um bebe que
começa a engatinhar; o bebe tem necessidade de pegar, sentir gostos,
necessidade da açao". O pré adolescente passa por uma fase teoricamente
muito similar, e assim como o bebe tem a figura da mae que é forte e
presente na sua vida, o pre adolescente tera alguem que admira e que por
esse motivo passa a ser o seu "primeiro amor". Uma mistura de
sentimentos dirigem-se em nosso sistema nervoso, fazendo-nos entender
que "aquela pessoa" é especial, porem por algum motivo sabemos que nao
podemos te-la... Na maioria das vezes é porque esse sentimento vem por
uma pessoa mais velha e consequentemente é quase impossivel vivenciar
esse amor, que nos faz tremer, sentir uma "bolada no estomago", suar,
gaguejar, etc. Mas acredito que relembrar nosso(s) amor(es) platonico(s)
sempre é gostoso e tem sabor de saudade.
Terceira forma de amar: Descompromissada; Eu denomino essa forma de amor
como CULT, ou seja, ou voce é (foi) adepto e achou o maximo ou voce
odeia o termo e nunca passou por uma experiencia similar. Essa forma de
amor, diagnostica muito o seu caracter, pois se nunca nem passou pela
sua cabeça ou repudia a ideia de um de desse tipo, significa que voce é
uma pessoa bastante possessiva (inclusive daqui a pouquinho vou comentar
o amor possessivo ok?) Mas voltando ao amor descompromissado, muitas
pessoas que provaram, aprovaram essa forma de amar, é bem coligado ao
"amor de verao", que nao vou enumerar como um tipo de amor; e sim
relaciona-lo, pois o amor descompromissado, assim como o amor e verao é
leve, tranquilo, sem cobranças, sem ciumes, sem explicaçoes... apenas
momentos curtidos pelas pessoas envolvidas. Esse tipo de amor porem é
legal ser vivido quando as duas pessoas estao na mesma sintonia para
vivencia-lo, por que se uma das partes nao aceitar, das duas uma, ou
acaba ou se torna no amor convencional. Esse tipo de amor, normalmente
aflora em algum momento da sua vida... Nao é dentro das imposiçoes
sociais, por isso um pouco mais dificil de aceita-lo e normalmente
tambem vem vinculado a um periodo da sua vida, que seja pela idade,
experiencias anteriores, por temores ou até mesmo pelo caracter do
individuo.
Amor bandido é o quarto: Affff.... esse é o amor mais complicado, e é
engraçado porque a maioria dos seres humanos acabam vivenciando e
levando consigo como historia de vida. Por motivos obvios é muito
marcante. O amor bandido, pode ser problematico, confuso, escondido, e
na maioria das vezes contem altas doses de adrenalina. Uma vez escutei
de uma mulher bem mais velha a seguinte frase: Toda mulher ja teve um
"amor periferico", e foi bom enquanto durou. Pois é, esse é o tipo de
amor que mesmo com todas as confusoes que pode causar, nos jogamos
"nele" de cabeça, acabamos por vivenciar coisas novas e excitantes,
porem dificilmente historias com esses "periféricos" terminam bem.
Esse foi um tipo de amor que me veio em mente, mas nao esqueci do amor
possessivo: Na minha opiniao o mais DESTRUTIVO. Uma vez li que a
possessividade é ruim, porque nao é baseada numa escolha, e sim em
acreditar que existe a necessidade do parceiro para viver. O "escolhido"
é seu e pronto! Nao existe cumplicdade e sim egoismo, ciume e sensaçao
de posse exigindo do companheiro constante atençao, podendo prejudicar
diferentes campos da vida de ambos. E embora possa ser paragonavel ao
amor bandido no "final" da relaçao, a diferença esta na vivencia de um e
de outro, enquanto um tem emoçoes fortes e adrenalinas, esse sempre
possui com muito sofrimento de ambas as partes, porque parece nunca ser
suficiente... as provas de amor, as atençoes, o carinho, etc.
O amor apaixonado... o mais gostoso e o mais dificil, porque o que
aparece inicialmente aqui é o sentimento da paixao, que podemos
paragonizar ao amor platonico... é isso! A paixão é a concretização do
amor platonico e por isso, tantos apaixonados sao "bobos" não raciocinam
direito, "vivem" a outra pessoa, enfim...
Muitas pessoas confundem e não entendem que a "paixão" nao dura a vida
interia... que aos poucos ela vai embora e favorece o espaço para o
amor. Acho compreensivel dentro da limitação do ser humano nao saber
lidar com essa mutação e admiro muito, mas muito mesmo aqueles que
"trabalham" para entender e fortificar a relação. Creio que muitos
relacionamentos acabam exatamente quando separamos um sentimento do
outro, por nao saber que a vida é uma constante e que tudo muda,
absolutamennte tudo, inclusive os sentimentos.
Seja qual for seu tipo de amor ou sua maneira de amar, sabemos que esse
sentimento move o mundo, modifica pessoas, salva vidas e acima de tudo:
Todo e qualquer ser humano precisa desse sentimento para sentir-se
vivo...
Um beijão a todos, Patricia Luciana
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
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